EXCELENTÍSSIMO SR. DR. XXXXXXXXXXXX DA __ VARA DO TRABALHO DE ________-___ - UF

 

 

 

 

PROCESSO Nº _____________

 

 

 

 

 

 

___________________, já devidamente qualificado nos autos onde contende com _______________, vem, respeitosamente através de seu procurador infra-assinado, inconformado à decisão proferida nos presentes autos, interpor RECURSO ORDINÁRIO, razões inclusas, requerendo-se que sejam as mesmas juntadas e processadas na forma da lei.

 

 

 

Nestes termos,

pede deferimento.

 

 

__________, __ de ____ de 200_

 

 

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OAB/UF

 

 

 

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA __ª REGIÃO.

 

 

PROCESSO Nº ________

RECORRENTE _______________

RECORRIDO ______________

PROCESSO DE ORIGEM VT DE _____________

 

 

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO

 

Eméritos Julgadores

 

 

A r. decisão que julgou improcedente a reclamação formulada pelo ora recorrente, merece reforma pelo que passa a demonstrar suas razões.

 

ESTABILIDADE MEMBRO DA CIPA

 

A r. decisão merece reforma, prima facie tendo-se em vista que não foi proferida segundo as provas constantes nos autos.

 

O Juízo de 1º grau considerou renúncia por parte do recorrente, relativamente aos seus direitos à estabilidade pelo fato de haver sido eleito pelos empregados membro da CIPA.

 

Ora Excelências, observando-se os documentos colacionados, nada há que possa enveredar tal raciocínio.

 

Não se pode arbitrariamente presumir uma renúncia.

 

É contrário aos princípios do Direito do Trabalho a presunção de renúncia e a transação de direitos. Por isto mesmo, não se deve falar em renúncia ou transação tacitamente manifestadas, sendo este o entendimento da maioria dos doutrinadores trabalhistas.

 

Neste sentido, o TST adotou o Enunciado n.º 41, e também a nova redação ao artigo 477 da CLT.

 

A renúncia e a transação devem corresponder, portanto, a atos explícitos, não podendo ser presumidos.

 

Ademais, o direito à estabilidade é de ordem pública e, portanto, irrenunciável.

 

Como bem observado nas razões acima expostas, é ônus da empresa comprovar a má-fé do empregado, prova não realizada no presente processo.

 

Vistas as explanações acima só nos resta pugnar pelo acolhimento do presente apelo, para reformar o presente julgado por ser medida de JUSTIÇA!

 

 

 

Nestes termos,

pede deferimento.

 

 

__________, __ de ____ de 200_

 

 

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OAB/UF